Cerca de 300 pessoas do movimento negro de vários Estados do país fizeram um ato em defesa das cotas raciais nas universidades brasileiras, durante a 2ª Conferência de Intelectuais da África e da Diáspora.
Com o slogan “Contra as cotas, só racista”, eles entraram no auditório onde estava em andamento a última das mesas de debate da conferência. O público aplaudiu em pé a manifestação.
Eles também fizeram a leitura de um documento elaborado por representantes do movimento negro, em que pedem a aprovação da lei nacional de cotas raciais para universidades e do Estatuto da Igualdade Racial.
O documento sugere a criação do Dia Nacional em Defesa das Cotas Raciais, a ser celebrado no dia 18 de agosto.
Pouco antes da manifestação, a cantora Leci Brandão, que participava da mesa de debates a convite do ministro da Cultura, Gilberto Gil, já havia feito um apelo ao ministro para que procurasse agilizar junto ao Congresso Nacional a lei de cotas.
Hoje, algumas universidades do país já adotam a política de cotas para negros, mas não há uma determinação federal obrigando a reserva de vagas.
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