Documento produzido pelo chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Luiz Gushiken, traz uma série de esclarecimentos sobre as denúncias feitas nos últimos meses contra ele, a Secon e as relações desta com empresas estatais, ministérios, fundos de pensão e contratos de publicidade com o empresário Marcos Valério.
No documento, intitulado Fatos & Verdades, Gushiken faz duras críticas à “proliferação de comportamentos abusivos, danosos à imagem pública de instituições e pessoas inocentes” que tomou conta da CPMI dos Correios durante seu processo investigativo.
Segundo ele, o “palco da CPI” acabou adotando uma “regra inquisitorial”, segundo à qual “a suspeição equivale a prova”. Com essa máxima, na avaliação de Gushiken, a comissão parlamentar transformou-se em “terreno fértil para disseminar o veneno do desrespeito, da mentira e da difamação” – armas usadas pelos adversários do governo Lula na guerra política que se armou a partir de então, com o único objetivo de conquistar o poder e destruir reputações.
“Nesse contexto, fui vítima de informações falsas e de calúnias, lançadas por detratores profissionais. Com este documento, espero oferecer elementos para contrapor, mais uma vez, à avalanche da desinformação e às versões que a oposição logrou consagrar”, afirma Gushiken.
Acusados
O advogado do ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), José Luiz de Oliveira Lima, classificou o relatório como "peça fictícia". "Não posso comentar ponto a ponto porque ainda não tive acesso ao relatório. Mas conheço os fatos e o processo e não tenho dúvida de que é fruto da mente criativa do relator", declarou. Dirceu foi acusado de corrupção ativa.
Para o advogado do ex-presidente do PT, José Genoino, Luiz Fernando Pacheco, "o relator exagerou". "O indiciamento não tem base técnica", declarou. Genoino foi acusado por crimes eleitorais, de falsidade ideológica e corrupção ativa.
O advogado Arnaldo Malheiros Filhos, que representa o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-secretário-geral Silvio Pereira, disse que eles não se pronunciariam sobre o relatório. Delúbio foi acusado de falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, crime eleitoral, corrupção ativa e peculato; Pereira, por tráfico de influência.
Os presidentes dos fundos de pensão Previ (Banco do Brasil), Funcef (Caixa Econômica Federal) e Petros (Petrobras) negaram ter promovido operações fraudulentas e repudiaram as conclusões da CPMI dos Correios. Serraglio pediu o indiciamento de um diretor do Funcef, Demóstenes Marques, e solicitou ao Ministério Público que investigue atos praticados pela Previ e pela Petros. "Só posso entender que há motivação política menor por trás do indiciamento de nosso diretor Demóstenes Marques", afirmou o presidente do Funcef, Guilherme de Lacerda.
"Todas as operações da Petros com o BMG e o Rural obedeceram critérios técnicos e nos últimos cinco anos nunca perdemos dinheiro", afirmou Wagner Pinheiro, presidente da Petros. De acordo com o presidente da Previ, Sérgio Rosa, a conclusão das investigações, mesmo que pelo Ministério Público, irá comprovar que não houve uso político ou irregular dos fundos de pensão.
No documento, intitulado Fatos & Verdades, Gushiken faz duras críticas à “proliferação de comportamentos abusivos, danosos à imagem pública de instituições e pessoas inocentes” que tomou conta da CPMI dos Correios durante seu processo investigativo.
Segundo ele, o “palco da CPI” acabou adotando uma “regra inquisitorial”, segundo à qual “a suspeição equivale a prova”. Com essa máxima, na avaliação de Gushiken, a comissão parlamentar transformou-se em “terreno fértil para disseminar o veneno do desrespeito, da mentira e da difamação” – armas usadas pelos adversários do governo Lula na guerra política que se armou a partir de então, com o único objetivo de conquistar o poder e destruir reputações.
“Nesse contexto, fui vítima de informações falsas e de calúnias, lançadas por detratores profissionais. Com este documento, espero oferecer elementos para contrapor, mais uma vez, à avalanche da desinformação e às versões que a oposição logrou consagrar”, afirma Gushiken.
Acusados
O advogado do ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), José Luiz de Oliveira Lima, classificou o relatório como "peça fictícia". "Não posso comentar ponto a ponto porque ainda não tive acesso ao relatório. Mas conheço os fatos e o processo e não tenho dúvida de que é fruto da mente criativa do relator", declarou. Dirceu foi acusado de corrupção ativa.
Para o advogado do ex-presidente do PT, José Genoino, Luiz Fernando Pacheco, "o relator exagerou". "O indiciamento não tem base técnica", declarou. Genoino foi acusado por crimes eleitorais, de falsidade ideológica e corrupção ativa.
O advogado Arnaldo Malheiros Filhos, que representa o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-secretário-geral Silvio Pereira, disse que eles não se pronunciariam sobre o relatório. Delúbio foi acusado de falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, crime eleitoral, corrupção ativa e peculato; Pereira, por tráfico de influência.
Os presidentes dos fundos de pensão Previ (Banco do Brasil), Funcef (Caixa Econômica Federal) e Petros (Petrobras) negaram ter promovido operações fraudulentas e repudiaram as conclusões da CPMI dos Correios. Serraglio pediu o indiciamento de um diretor do Funcef, Demóstenes Marques, e solicitou ao Ministério Público que investigue atos praticados pela Previ e pela Petros. "Só posso entender que há motivação política menor por trás do indiciamento de nosso diretor Demóstenes Marques", afirmou o presidente do Funcef, Guilherme de Lacerda.
"Todas as operações da Petros com o BMG e o Rural obedeceram critérios técnicos e nos últimos cinco anos nunca perdemos dinheiro", afirmou Wagner Pinheiro, presidente da Petros. De acordo com o presidente da Previ, Sérgio Rosa, a conclusão das investigações, mesmo que pelo Ministério Público, irá comprovar que não houve uso político ou irregular dos fundos de pensão.
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