O Brasil bateu o recorde de geração de empregos com carteira assinada nos primeiros quatro meses deste ano. De janeiro a abril, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta terça-feira (23) pelo ministro Luiz Marinho, foram criados 569.506 postos formais de trabalho - o melhor resultado já obtido no período.
Entre janeiro de 2003 e abril de 2006, período do governo Lula, o total chega a 3.992.196.
Somente em abril, foram 229.803 novas vagas, número 0,87% maior do que no mesmo mês do ano passado.
A pesquisa identificou crescimento em todos os setores de atividades, com destaque para a indústria e serviços. A indústria de transformação, como as de produtos alimentícios, metalúrgicas e têxteis, contribuiu com 78.481 postos, o segundo maior saldo de para o setor.
No mês anterior, haviam sido 25.062 postos, ou seja, em um mês houve aumento de 53.419 postos. O número se aproxima do melhor desempenho, verificado em abril do ano passado, quando foram gerados 79.495 postos.
De acordo com o Ministério do Trabalho, a elevação é justificada por fatores sazonais relacionados ao agronegócio, aos efeitos positivos da balança comercial, à redução da taxa de juros e às medidas de incentivo à construção civil.
Luiz Marinho relacionou o recorde à boa condução da política macroeconômica. "Esse ano os juros estão colaborando para que a indústria de transformação retome o crescimento", disse.
O setor de serviços teve aumento de 72.627 postos de trabalho; a agricultura gerou 32.718 postos; o comércio gerou 26.656 empregos e a construção civil contribuiu com 12.628 postos.
No período de 12 meses (desde abril de 2005), foram gerados cerca de 1,2 milhão de empregos. O ministro Luiz Marinho afirmou que a meta para este ano é gerar 1,4 milhão de postos. No ano passado, foram gerados 1,2 milhão de empregos.
Com informações da Agência Brasil.
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