30 março 2006

Brasil torna-se a 11ª economia do mundo

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, soma das riquezas produzidas, totalizou R$ 1,937 trilhão no ano de 2005, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com esse resultado, o Brasil saltou da 15ª para a 11ª posição no ranking das maiores economias do mundo, segundo análise feita pela Austin Rating a partir de dados de 155 países disponibilizados pelo FMI.

No quarto trimestre, o PIB totalizou R$ 521,9 bilhões, contra R$ 478,3 bilhões no quarto trimestre de 2004. O crescimento do PIB em 2005, divulgado há cerca de um mês, foi de 2,3%, pouco mais da metade da média mundial estimada pelo FMI para o ano passado (4,3%). Convertido em dólares, e considerando que em média a moeda norte-americana foi negociada a R$ 2,4341 no ano passado, o PIB alcançou US$ 795,776 bilhões.

Em relação a 2004, o Brasil ultrapassou Índia, Austrália, Holanda e México, voltando a ocupar o posto de maior economia da América Latina.

O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, lembra que, embora o crescimento brasileiro no ano passado tenha sido um dos menores das Américas, o país avançou no ranking devido à desvalorização de 12,4% do dólar em 2005. A queda da moeda norte-americana é conseqüência direta dos seguidos recordes na balança comercial obtidos pelo governo Lula.

PIB por setores
No ano, o consumo das famílias agregou ao PIB R$ 1,075 trilhão, segundo o IBGE. Os investimentos representaram R$ 385,9 bilhões e o consumo do governo somou R$ 378,7 bilhões. Os impostos foram responsáveis por R$ 209 bilhões.

A análise por setores mostra que a indústria contribuiu com o equivalente a R$ 690,6 bilhões. Já a agropecuária e os serviços somaram R$ 145,8 bilhões e R$ 985,3 bilhões, respectivamente.

Metodologia
O PIB é a soma dos bens e serviços produzidos por um país. É formado pela indústria, agropecuária e serviços. Ele mostra o comportamento de uma economia.

O PIB também pode ser analisado a partir do consumo, ou seja, pelo ponto de vista de quem se apropriou do que foi produzido. Nesse caso, o PIB é dividido pelo consumo das famílias, pelo consumo do governo, pelos investimentos feitos pelo governo e empresas privadas e pelas exportações.

Com informações da Folha Online, colhidas no site do PT

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