O ministro de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, anunciou na última quarta-feira (15), ao participar da inauguração do Restaurante Popular, em Teresina, que o valor do benefício pago pelo Bolsa Família poderá sofrer reajuste e passar para R$ 107. Patrus Ananias informou que o ministério e a equipe econômica do governo estão analisando o percentual de reajuste que terá uma variação entre 22% e 23%.
O valor máximo para um benefício estabelecido pelo governo é de R$ 95 e passará a ser fixado em R$ 107, e o mínimo, atualmente fixado em R$ 15, ficará em R$ 17. De acordo com o ministro, o anúncio oficial desses reajustes deverá ocorrer nos próximos dias.
Durante a entrevista, Patrus anunciou ainda que o governo estuda a possibilidade de aumentar o limite de renda per capita exigida à população para receber a bolsa que passará de R$ 100 para R$ 122.
De acordo com o ministro, o reajuste é semelhante ao INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado desde outubro de 2003, quando o Bolsa-Família foi implantado com o objetivo de unificar a transferência de renda da União.
Patrus Ananias informou ainda que a decisão de conceder o reajuste está nas mãos do presidente Lula. "A decisão será tomada nos próximos dias pelo presidente Lula. Seria um reajuste referente à correção pela inflação, pois os valores do Bolsa Família não são indexados. Então, ao discutir com a equipe econômica, estamos considerando a possibilidade de corrigirmos os benefícios do programa", afirmou.
De acordo com Patrus Ananias, o governo federal está vencendo a luta contra a desnutrição e a fome no Brasil. "Recordamos com tristeza aquelas multidões caminhando no acostamento das rodovias, fugindo da miséria e da fome, e verificamos que essa situação não existe mais", declarou.
Segundo o ministro, esses programas são responsáveis pela saída de mais de 3 milhões de brasileiros da linha de pobreza absoluta. Patrus observou ainda que o MDS não está satisfeito com esses resultados e trabalha preventivamente de maneira a impedir que as famílias brasileiras resvalem na pobreza.
As informações são do jornal O Dia, do Piauí.
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